quarta-feira, 9 de junho de 2010

SALMO 69,17-30

SALMO 69,17-30

Responde-me, Javé, com a bondade do teu amor! Volta-te para mim, com tua grande compaixão! Não escondas a tua face para o teu servo: estou oprimido, responde-me depressa! Aproxima-te de mim, resgata-me! Liberta-me dos meus inimigos! Tu conheces a afronta que sofro, e minha vergonha e confusão. Meus opressores estão todos diante de ti. A afronta deles partiu-me o coração, e estou desfalecendo. Espero compaixão, e nada! Espero consoladores, e não os encontro! Como alimento me deram fel, e na minha sede me deram vinagre. Que sua mesa seja armadilha para eles, e sua abundância uma cilada. Que seus olhos fiquem turvos e não enxerguem, que suas costas fraquejem sempre! Derrama sobre eles o teu furor, e o ardor da tua ira os atinja. Que o seu acampamento fique deserto, e ninguém mais habite em suas tendas, porque eles perseguem a quem tu feriste, e contam as chagas da tua vítima. Acusa-os, crime por crime; não os declares inocentes. Risca-os do livro dos vivos, e não sejam inscritos entre os justos! Quanto a mim, pobre e ferido, que tua salvação, ó Deus, me proteja! Acusado injustamente, perseguido, abandonado por todos, sem ninguém que o console o salmista encontra-se nessa trágica situação. Não ter ninguém que nos console no sofrimento é uma situação muito difícil, até perigosa, pois nessas ocasiões não encontramos quase nenhuma saída. O salmista suplica pela justiça divina. Que os culpados sejam condenados, e seus planos injustos voltem-se contra eles próprios. ORAÇÃO: Muitas pessoas injustiçadas procuram con solo, e não encontram. Vivemos num mundo insensível à dor, ao sofrimento dos injustiçados. Senhor, que eu não me omita diante das injustiças. Que eu seja sensível aos meus irmãos que sofrem e são rejeitados por todos. Que juntos nos consolemos, confiantes na tua justiça. Amém.

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