“ Senhor, tu me sondas e me conheces:
conheces o meu sentar e o meu levantar,
de longe penetras o meu pensamento;
examinas o meu andar e o meu deitar,
meus caminhos todos são familiares a ti.
A palavra ainda não me chegou á língua,
e tu, Senhor, já a conheces inteira.
Tu me envolves por trás e pela frente,
e sobre mim colocas a tua mão.
É um saber maravilhoso, e me ultrapassa,
é alto demais: não posso atingi-lo!
Para onde ir, longe do teu sopro?
Para onde fugir, longe da tua presença?”
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